Descrição
O poeta de Diário de Tropeiro remonta aos primórdios do século contando e cantando em versos telúricos a saga do tropeiro, o desbravador, o precursor do comércio, o bandeirante montado, desassombrado, o comunicador. Filho de tropeiro pioneiro dos sertões centrais, conta a lida do sertanista, ligando pousos que se transformaram em cidades, com os seus lotes de muares e magotes de gados. Vai e vem, compra e vende, os versos andantes do poeta-filho no jargão da profissão, o tropeiro proletário, mas solitário, carregando um coração cheio, repleto de esperanças, esperança de chegar, esperança do lucro, esperança de rever a família. E o poeta resenha a marcha atravessando córregos, ribeirões e rios, subindo serras, dobrando espigões, deslanchando chapadão, suarento, cansado, patas rompendo, ganhando léguas no rangido das arreatas, das bruacas e no tinido dos polacos, chegando e partindo, quase sempre nunca ficando. Parabéns, poeta Geraldo, filho do velho e querido Glicério, por profissão, tropeiro.
Macktub!
( BARIANI ORTENCIO )
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