Gêneros discursivos, sequência didática e ensino de língua

Compartilhe

Descrição

As atuais teorias que versam sobre o ensino de língua em nosso país, bem como os documentos que o regulamentam, como os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (BRASIL, 1998), a Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2018), as orientações curriculares Estaduais e Municipais, têm discutido sobre a relevância de se propor aulas que partam do ensino de gênero e de se propor também situações didáticas em que os discentes da Educação Básica possam refletir acerca dos usos da linguagem que constituem as interações sociais. Nas instituições de ensino superior de todo o país, nos últimos anos, tem-se discutido e desenvolvido inúmeras ações envolvendo esse preceito, tais como: discussões e planejamentos didático-pedagógicos nas disciplinas de Estágio Supervisionado Obrigatório; orientações de trabalhos nos âmbitos da graduação e da pós-graduação; orientações de investigações de Iniciação Científica (Programa de Licenciaturas – PROLICEN, Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica – PIVIC, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – PIBIT); estudos e orientações no programa Residência Pedagógica e no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID (CAPES) e nos mais diversos grupos de estudos nas instituições.

A partir dessas experiências formativas e diante do crescente interesse dos pesquisadores em torno da temática, de alunos dos Cursos de Letras e de professores da Educação Básica e Superior, apresentamos alguns dos resultados de investigações desenvolvidas nos últimos anos na Universidade Federal de Goiás – UFG, em transição para Universidade Federal de Catalão – UFCAT, e na Universidade Federal de Lavras – UFLA, tendo como base a metodologia de Sequência Didática – SD (DOLZ, NOVERRAZ & SCHNEUWLY, 2004) para o ensino de gêneros orais e escritos e a teoria sobre gêneros discursivos (BAKHTIN, 2003). Além disso, assumimos uma perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem para discutirmos aspectos linguísticos imbricados nos gêneros em estudo.

Pensar o gênero em uma perspectiva didatizada em conformidade com Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) significa entendê-lo como um megainstrumento. Segundo os autores, seriam, então, os gêneros uma “configuração estabilizada de vários subsistemas semióticos (sobretudo linguísticos, mas, também, paralinguísticos), permitindo agir eficazmente numa classe bem definida de situações de comunicação” (SCHNEUWLY, 2004, p. 28). Os sujeitos interagem em sociedade por meio desses megainstrumentos, com o locutor-enunciador produzindo seus enunciados (falados ou escritos).

Autores:

Anair Valênia
Helena Maria Ferreira
Aline Teodoro
Amanda Aparecida Torres de Oliveira
Amanda Jackeline Santos e Silva
Amanda Soares Mantovani
Ana Carolina Gama Gouveia
Ana Laura de Oliveira Nogueira
Bianca de Souza Gomes
Camila Lessa do Carmo
Cecília Moreira
Dayse Rodrigues dos Santos
Elivan Aparecida Ribeiro
Gabriela Assunção Santos
Giuliane Aparecida Petronilho
Guilherme Melo
Hellen Teixeira Silva
Isabela Vieira Lima
João Miller da Silva
Kleissiely de Castro
Letícia Silva Ribeiro
Márcia  Carla Pereira Costa
Nayara Aparecida Caputo de Oliveira
Patrícia Maria da Silva
Saulo Gilvan Francisco
Silas Custódio
Taísa Rita Ragi
Tainara Rodrigues Mendes
Viviane Cristina de Alencar Tomé
Yago Marshal Alves Leandro

Este e-book está disponível em PDF gratuitamente pelo link:  https://drive.google.com/file/d/1mcn97tUyxLm7NcvVVB4jtEASv2XQvhi_/view?usp=sharing

Avaliações

Não há avaliações ainda.

Seja o primeiro a avaliar “Gêneros discursivos, sequência didática e ensino de língua”
Sem ofertas para este produto!