Descrição
O livro LINGUAGENS, TECNOLOGIAS E PRODUÇÃO ACADÊMICA: entre conceitos e práticas reúne, em seus quatorze capítulos, uma série de estudos teóricos e empíricos que exploram a intersecção entre diferentes linguagens e práticas acadêmicas no contexto contemporâneo. As pesquisas discutem desde o letramento acadêmico na formação de professores e a importância da comunicação interna nas organizações até o impacto da gamificação no ensino inclusivo e o uso de recursos tecnológicos na educação básica. Cada capítulo traz uma contribuição única, destacando como a linguagem, o letramento e a tecnologia podem ser utilizados para promover a educação crítica, a inclusão social e a transformação das práticas pedagógicas e organizacionais.
O primeiro capítulo, denominado LENGUAS ACADÉMICAS EN LA FORMACIÓN Y EL TRABAJO DOCENTE: un diálogo sobre la alfabetización académica de Andréa
Kochhann, escrito em espanhol, apresenta uma discussão sobre as variadas linguagens que podem ser exploradas na educaçãoseja Básica ou Superior, enfatizando o letramento acadêmico. A
autora discute a construção do letramento pelas variadas linguagens,
perpassando a linguagem dialógica, a linguagem científica,
a linguagem didática, a linguagem artística, a linguagem
tecnológica e outras. A autora finaliza apresentando que a formação
apresenta-se como alicerce para o trabalho pedagógico
e, nessa conjuntura as variadas linguagens acadêmicas podem
favorecer tanto a formação quanto o trabalho visando o letramento
acadêmico. Contudo, ressalta que esse movimento é uma
construção, o qual não é simples e nem de forma imediata.
O segundo capítulo, LETRAMENTO ACADÊMICO E
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: entre conceitos e sentidos, de
autoria de Andréa Kochhann e Anita Martins de Oliveira Pedroso
explorou a relação entre o letramento acadêmico e as atividades
de extensão universitária, destacando como essas iniciativas
podem servir como um agente facilitador para a formação
integral dos estudantes, promovendo uma consciência crítica e
transformadora. A investigação ocorre no contexto da discussão
sobre a importância da extensão universitária no ambiente
acadêmico brasileiro, enfatizando que essa prática não deve ser
vista apenas como uma atividade complementar, mas como um
componente essencial da formação acadêmica. O artigo também
aborda a necessidade de uma linguagem acadêmica acessível e
inclusiva, que permita a articulação entre o conhecimento científico
e a sociedade, alinhando-se aos ideais de educação crítica
e transformadora propostas por Paulo Freire.
O terceiro capítulo, LEITURA DE MUNDO E PENSAMENTO
CRÍTICO: uma análise freiriana, de autoria de Adna
Lemos, Andréa Kochhann e Rainilda Barbosa, tem como objetivo
explorar a relevância da obra de Paulo Freire no campo
da educação, com um foco especial na educação popular
e no conceito de letramento crítico, que foi institucionalizado
por Magda Soares.
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