Descrição
Aceitar o desafio de inaugurar e abrir uma obra pressupõe aproximar-se dos textos e de seus autores, podendo neste caminho antecipar suas ideias e palavras, tomando uma posição ou transcendendo as variadas posições apresentadas. Contudo, como hoje, não há certezas, o incerto é próprio do processo de
transformação presente, não só em nosso país, senão no mundo todo é essencial lidar com as mudanças. Tais mudanças têm gerado novos cenários, terrenos diferentes e complexos sobre o que se deve decidir, até aonde ir, como avançar, tornando a definição de pontos de ancoragem um caminho essencial para constituição de possíveis trilhas.
Também poderia escolher antecipar o que não é esta coletânea. Não é uma soma de ideias ou premissas a partir das quais os pesquisadores pensam as práticas de ensino; não é uma indicação estatística do atual estado dos processos formativos resultantes de diferentes práticas de ensino; não é um confronto
de concepções e de ideias opostas sobre em que consistem as práticas de ensino. Mas, sem dúvida, esta obra se converte em um conjunto de pesquisas que desafiam os professores a (re)pensarem as práticas. Posso enunciar ainda que é uma provocação para que os futuros interlocutores/leitores se entusiasmem pelo tema e reflitam sobre suas próprias práticas formativas.
Assim, em pleno processo de reconstrução das práticas, em meio ao evento pandêmico de proporção e de magnitude jamais pensadas por professores e pesquisadores, os autores se reuniram em torno de um tema que há muito tem sido debatido e problematizado. Sem dúvida, esse processo exigiu muitas retomadas e dimensionamentos, pois refletir sobre as práticas de ensino a partir da diversidade de cenários, nesse contexto emergente, é um desafio bastante complexo. Logo é fundamental ampliar o olhar acerca da educação, buscando encontrar formas de produzir sentidos e significados sobre os processos formativos e as docências que deles decorrem.
Repensar os muitos enfoques que são apresentados a partir das experiências formativas que foram sendo tecidas nos diferentes contextos socioculturais, que atravessaram os muros da escola e da universidade, de modo a estabelecer um diálogo profícuo a partir de diversas vistas de um ponto, no caso as práticas de
ensino, que são o ponto de partida.
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