Descrição
A Covid tem ceifado vidas e alegrias no Tocantins, em cada município tem mulheres brancas, negras e indígenas chorando a dor da partida; essa pandemia, vamos combinar tem esgotado nossas reservas cósmicas e energéticas. Tem catástrofe diversas e de variadas escalas – do descaratismos de dirigentes governamentais e de uma parcela da população o pouco caso de aglomerador.
A pandemia trouxe paralização, tristeza, e também mobilização e produção
Ela causa estranhamentos, descobertas de si mesmo, novos experimentos nas ciências, prazeres cotidiano que a mulher trabalhadora, negra, indígena e periférica nunca tivera tempo para fazer uma receita culinária, acarinhar e ouvir sua cria, visitar e conversar com a vizinha, a mãe, o marido e os amigos.
Ela também trouxe dor, desespero, agressões para crianças e adolescente que tinham na escola um refúgio seguro contra as molestações e abusos de parentes e vizinhos, trouxe fome e desemprego, no entanto em meio a esse caos, deu-nos direito para sonhar, Final de 2020 será lembrado como um tempo que os cientistas tiveram que produzir vacinas e remédios, no entanto em 2021 há indagação; a quem que serão acessíveis esses produtos ?
Na verdade já dura mais de 365 giros planetários em torno do eixo terra; 2020 ainda não foi embora e quando pensamos que estávamos no final da pandemia vem ai um novo Lookdow.
APRESENTAÇÃO DAS AUTORAS
Já faz algum tempo que as mulheres expõem seus cansaços com o excesso de jornadas de trabalho remuneradas, mal remuneradas e não pagas. Para além do cansaço e das jornadas que excedem a capacidade do tempo determinado para o dia – 24 horas, tem-se a extenuante sensação de não ter realizado nada. Não há materialização desses esforços no sentido de nos perceber como pessoas bem-sucedidas no trabalho, na maternidade, na construção familiar e no pessoal – em nossas subjetividades.
Essas autoras desejam trazer reflexões sobre o cotidiano compilado pela famigerada perspectiva do “fique em casa” para as mulheres e as sensações que a Pandemia global provocada pelo novo Coronavírus tem deixado sobre os debates de gênero e Feminismo. O objetivo que organiza nossas ideias com a intenção de entender os impactos que o confinamento ou o distanciamento social e estrutural estão gerando sob as condições do ‘ser’ mulher e assim, politizar as produções dessas mulheres como produto (revolucionário).
A importância da escrita e as negligências em ouvir e ler mulheres são históricas e constitui no melhor legado dos homens, como bem dimensiona Michelle Perrot (2005), exemplificando com “as cartas deixadas pelas filhas de Karl Marx, por exemplo, que foram quase todas extraviadas, uma vez que emitem juízos sobre as manias e fraquezas do pai do materialismo dialético. Não temos um rosto dessas filhas, pouco se sabe sobre sua mãe. Se soubéssemos, isso diminuiria a importância de Karl Marx?
Então, esse medo da figura pública das mulheres precisa ser enfrentado. Dessa maneira, mais um objetivo se apresenta aqui nesse livro. Conhecer escritas, redes e rostos de mulheres. Para nós, importa muito saber quem são as mulheres que dividem as trincheiras conosco, mas, mais importante ainda, é que vocês conheçam as mulheres e as trincheiras, que não estão necessariamente visíveis, e, ou ao seu lado, mas que por causa dessas mulheres, transformam nossos cotidianos em dias melhores, ou, em lutas mais visíveis e, portanto, mais justas.
Eis as mulheres que estão nos enfrentamentos literários do livro.
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